Thursday, February 25, 2010

ENTREVISTA DE JAMPA NA RADIO FOLHA

Jampa foi entrevistado nessa quinta-feira na Rádio Folha. Vejam os pontos principais da entrevista.

Pré-candidatura - Meu nome está posto para avaliação do Partido dos Trabalhadores. Sou um soldado disciplinado do PT, e receberei de bom grado a missão que o Partido achar mais apropriada para mim. Sinto-me muito honrado em fazer parte de um projeto coletivo, encabeçado pelo presidente de Lula, de combate às desigualdades sociais mais arraigadas desse país e a promoção de uma sociedade mais justa. O que eu puder fazer, dentro de meus limites, para ajudar nesse projeto, farei com grande senso de responsabilidade. Por isso, o meu nome está posto.

Relação entre João Paulo e João da Costa - Certamente a relação entre eles mudou. Não são tão próximos quanto antes, quando eram interlocutures mais frequentes, formando um núcleo duro. Isso criou um desconforto na relação, mas em nenhum momento foi criado uma relação de antagonismo entre eles. Todos nós apoiamos a prefeitura do PT, que continua o trabalho de João Paulo, com intuito de melhorar a vida dos recifenses.

Disputa entre João Paulo e Humberto para o Senado - Muitos dirão que apoio João Paulo simplesmente por ser meu pai. Meu apoio a candidatura de João Paulo se dá, no entanto, por razões inteiramente políticas. Devemos politizar a discussão sobre a definição do nome para concorrer a vaga no Senado, evitando a "fulanização" desse debate. Reconheço que tanto Mauricio Rands como Humberto Costa são grandes nomes do Partido. Mas política não é algo estático,como se fosse uma simples apreciação de nomes. Política é algo muito dinâmico. É preciso estabelecer estratégias pensando no que o adversário está fazendo. É necessário fazer uma leitura da correlação de forças políticas no estado para imprimir a melhor estratégia de vitória. A oposição vem com força máxima: provavelmente terá Jarbas, Marco Maciel e Sergio Guerra. Ainda que o quadro, nas pesquisas, esteja favorável às forças de esquerdas de Pernambuco, não podemos vacilar. Quem vacila, corre muitos riscos. Devemos ir para o embate eleitoral com força máxima também. E força máxima, no nosso caso, quer dizer colocar o nome de João Paulo, a maior liderança popular da região metropolitana, na disputa pelo Senado Federal, ajudando o governador Eduardo Campos a consolidar o "front" metropolitano. Apoio a candidatura de João Paulo ao Senado por razões estratégicas, diante do quadro político que está se criando para a eleição de 2010. A meu ver, o Partido deve partir dessa discussão para definir o nosso candidato ao Senado. Devemos escolher o nome que mais agregue politica e eleitoralmente à aliança encabeçada pelo governador Eduardo Campos.

Atuação na Assembleia - Devido à lei que proíbe os Poderes Legislativos municipais e estaduais de criarem projetos de lei que tenham impacto financeiro, 80% dos projetos criados na Alepe são homenagens. Quero discutir, como alguém que quer entrar na Alepe, o protagonismo de nosso Poder Legislativo. Acho que, com mais criatividade, podemos fazer muito mais. É preciso, como diriam os revolucionários de 1968, levar a imaginação ao poder. Minha candidatura é essencialmente sobre isso.




No comments: